Tuesday, May 19, 2020

Geographic Information System - Free Essay Example

Sample details Pages: 40 Words: 11861 Downloads: 7 Date added: 2017/06/26 Category Statistics Essay Did you like this example? RESUMO O conceito de logstica, que at meados dos anos 50 restringia-se distribuio fsica armazns e docas de transporte, devido aos seus primrdios nos grandes imprios e exrcitos da Antiguidade, tornou-se hoje muito mais complexo e abrangente, integrando os seus processos, envolvendo todo o escopo geogrfico, englobando os fluxos de materiais, produtos e informaes desde o ponto de origem (fornecedores) at o ponto de consumo (cliente), entre diversas empresas de toda a cadeia de suprimentos. Assim, a gesto dessa cadeia tornou-se fundamental para a sobrevivncia, onde as mudanas ocorrem dentro de um cenrio dinmico, instvel e evolutivo. Os consumidores cada vez mais exigentes e os produtos com ciclos de vida cada vez menores fazem com que as empresas busquem otimizar seus processos criando uma vantagem competitiva com valor percebido, reduzindo os custos operacionais, controlando de forma eficaz e eficiente todo o fluxo, a fim de superar as expectativas de seus clientes. Don’t waste time! Our writers will create an original "Geographic Information System" essay for you Create order Esta dissertao tem como objetivo analisar como o sistema de informao geogrfica pode apoiar os centros de distribuio nas decises logsticas dentro da cadeia de distribuio fsica e os benefcios gerados com o atual uso dessa ferramenta nessas empresas de mdio e grande porte da regio do Vale do Paraba, estado de So Paulo. Esse estudo ser realizado com uma pesquisa exploratria e descritiva, de levantamento, com abordagem mista (quantitativa e qualitativa), adotando-se como instrumentos questionrios abertos e entrevistas semi-estruturadas com os gestores das empresas. Palavras-chave: Sistemas de Informao Geogrfica GIS. Logstica. Gerenciamento da cadeia de distribuio. ABSTRACT O conceito de logstica, que at meados dos anos 50 restringia-se distribuio fsica armazns e docas de transporte, devido aos seus primrdios nos Key-words: Geographic Information System GIS. Logistic. Distribution Chain Management. 1 INTRODUO Desde que surgiu na Terra, o homem sempre precisou buscar meios para a sobrevivncia, pois nas pocas mais antigas da Histria documentada da humanidade, os produtos nem sempre eram produzidos prximos aos lugares nos quais eram consumidos e tambm no estavam disponveis nos momentos de maior procura. Os povos mais antigos consumiam somente os produtos produzidos em seus locais de origem, limitando-se ao consumo de uma escassa gama de mercadorias, ou levavam para um local onde armazenavam para posterior utilizao, devido inexistncia de um sistema de movimentao. O sistema de produo era artesanal e os produtos eram fabricados pelos artesos, tambm responsveis pelo ciclo produtivo do bem e pela distribuio em mbito geogrfico limitado. Os grandes imprios e exrcitos da Antiguidade logo cedo aprenderam a importncia enorme dos processos logsticos, mesmo com as enormes dificuldades geogrficas encontradas (PIRES, 2009). medida que os sistemas logsticos foram se aperfeioando, o consumo e a produo passaram a ocorrer em mbitos geogrficos ilimitados (BALLOU, 2006), possibilitando a utilizao do sistema de informao geogrfica, GIS, como apoio s decises que requerem o conhecimento sobre a distribuio geogrfica de pessoas, transportes ou de outros recursos (LAUDON; LAUDON, 2007). Toda essa mudana fundamental na estrutura e na estratgia dos empreendimentos de negcios tem sido impulsionada principalmente pela tecnologia da informao, capaz de reinventar a operao geral de uma empresa, para garantir que os benefcios dessa tecnologia esto sendo totalmente utilizados, buscando atender aos desafios e explorar as oportunidades inerentes da gesto integrada, da capacidade de resposta, da sofisticao financeira, da globalizao e da conectividade simultnea (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2007). Os mercados domsticos esto hoje franqueados para gigantescas empresas globais, devido a importantes avanos tecnolgicos que possibilitaram uma reduo significativa de tempo e distncia. Novos produtos so lanados em um ritmo espantoso e tornam-se mundialmente disponveis em curto espao de tempo. Os meios de comunicao se proliferaram. Novos canais de distribuio continuam surgindo, cada vez mais eficientes e eficazes. Os concorrentes esto por toda parte. Os consumidores esto mudando seus hbitos. As empresas esto baseando suas decises no valor do cliente ao longo do tempo (KOTLER, 2000). As organizaes so muitas coisas ao mesmo tempo! Interpretar o mundo por meio de diferentes metforas, no processo de estruturar-se ou de reestruturar-se produz uma interpretao de mundo diferente, proporcionada por uma viso por meio de binculos. Quando se tenta compreender os fenmenos dentro das organizaes, focalizando-as como mquinas, organismos, culturas, sistemas polticos, instrumentos de dominao, etc., descobre-se uma nova profundidade. O modo de enxergar esse fenmeno transforma a compreenso da natureza do mesmo (MORGAN, 2009). Esta dissertao tem como objetivo investigar como o sistema de informao geogrfica (GIS) apia as empresas nas decises logsticas dentro da cadeia de distribuio fsica e os benefcios gerados por essa ferramenta em centros de distribuio fsica da regio do Vale do Paraba. O estudo tem como base, reviso bibliogrfica, alm da pesquisa de campo englobando os Centros de Distribuio da regio do Vale do Paraba Paulista. O resultado da pesquisa permitir a visualizao dos benefcios obtidos do sistema de informao geogrfica e as decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica nas empresas estudadas. PROBLEMA Para a viso estratgica de negcios, a necessidade de maior agilidade na tomada de decises e a busca de um melhor posicionamento competitivo, faz com que todo o gerenciamento da cadeia de suprimentos, seja considerada no mais como uma atividade operacional, mas como atividade estratgica, uma ferramenta gerencial e uma fonte potencial de vantagem competitiva (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2000). Questes gerenciais ao longo da cadeia de distribuio fsica devem ser exploradas. As necessidades do cliente final devem ser levadas em considerao, principalmente devido s muitas mudanas significativas nos produtos e em seus ciclos de vida. A concorrncia global, as necessidades por menores custos e prazos, maior produtividade, agilidade e confiabilidade nas comunicaes, influenciam hoje todo o sistema logstico. O uso de sistemas de geoprocessamento pode propiciar muitos benefcios aos diversos segmentos da cadeia de distribuio fsica e facilidades para o seu gerenciamento bem como informaes para tomada de decises. Com base nesses acontecimentos, questiona-se: como a utilizao do sistema de informao geogrfica pode apoiar as decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica? OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral Investigar e analisar como e porque a utilizao do sistema de informao geogrfica pode apoiar as decises logsticas no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica. 1.2.2 Objetivos Especficos A fim de atingir os objetivos deste trabalho, pretende-se: Identificar os centros de distribuio CDs da regio do Vale do Paraba que utilizam o sistema de informao geogrfica dentro da cadeia de distribuio fsica; Identificar e discutir a metodologia de uso do Sistema de Informao Geogrfica (GIS) no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica dos Centros de Distribuio do Vale do Paraba Paulista estudados; Analisar os benefcios obtidos com a implantao do sistema de informao geogrfica na cadeia de distribuio fsica, nas empresas estudadas. DELIMITAO DO ESTUDO Este estudo limita-se a identificar os centros de distribuio CDs da regio do Vale do Paraba Paulista que utilizam o Sistema de Informao Geogrfica GIS no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica, analisar como esse sistema pode apoiar as decises logsticas, bem como os benefcios obtidos com a implantao e utilizao desse sistema. RELEVNCIA DO ESTUDO A sociedade atual, empresarial ou no, est dia a dia convivendo em um ambiente menos estvel, menos previsvel, mais inseguro, exigindo das pessoas e organizaes competncias para a sobrevivncia, pois sobreviver e prosperar significa adaptar-se e mudar. Estar diante de novas transformaes revolucionrias na forma de fazer negcios e de se relacionar com o trabalho, o grande desafio atual da sociedade. A histria empresarial mostra que as empresas esto sempre mudando, buscando sua adaptao a fim de responder de maneira satisfatria s exigncias do seu ambiente competitivo, criando valor para os clientes e acompanhando a evoluo da sociedade para ter e manter o seu sucesso (ANDRADE, 2002). A globalizao e a crescente competitividade obrigam as organizaes a investirem cada vez mais em tecnologia, parte fundamental em uma organizao, pois dispe informaes importantes para a empresa, oferecendo suporte para processos importantes como avaliao de oportunidades de mercado, gesto de produo e distribuio, servio ao cliente, operaes de manufatura, entre outros (BERTAGLIA, 2003). Diante deste cenrio, o Sistema de Informao Geogrfica (SIG) passa a ser uma ferramenta fundamental para as organizaes, facilitando as tomadas de decises logsticas no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica, aumentando assim a competitividade das empresas. Este estudo tem como objetivo a investigao e a anlise da utilizao do sistema de informao geogrfica como apoio as decises logsticas no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica, bem como os benefcios obtidos com a implantao desse sistema em Centros de Distribuio (CDs) da regio do Vale do Paraba Paulista. ORGANIZAO DO PROJETO O projeto ser organizado nas seguintes partes: No primeiro captulo, apresenta-se a introduo, o problema, os objetivos, a delimitao do estudo, a relevncia do estudo e a organizao do projeto; No segundo captulo, uma reviso de literatura sobre, logstica, gerenciamento da cadeia de distribuio fsica e sistema de informao geogrfica; No terceiro captulo, a descrio do mtodo a ser adotado; No quarto captulo, os resultados esperados; No quinto captulo, o cronograma; No sexto captulo, o oramento previsto do projeto de dissertao; Encerra-se com as referncias, apndices e anexos. 2 REVISO DA LITERATURA 2.1 LOGSTICA A logstica um verdadeiro paradoxo! , ao mesmo tempo, uma das atividades econmicas mais antigas (com as funes logsticas de estoque, armazenagem e transporte desde que o homem passou da economia extrativista para atividades produtivas organizadas) e um dos conceitos gerenciais mais modernos (conduzidos pelos conjuntos de mudanas de ordem econmica e de ordem tecnolgica, que criam novas exigncias competitivas tornando possvel o gerenciamento eficiente e eficaz de operaes logsticas cada dia mais complexas e demandantes) (FLEURY, WANKE, FIGUEIREDO, 2000). Poucas reas de estudo tm hoje um impacto to significativo na economia de um pas, no padro de vida de uma sociedade ou no meio empresarial quanto logstica, principalmente aps a globalizao, aumentando as incertezas econmicas, proliferando os produtos com ciclos de vida cada vez menores e com uma maior exigncia de servios. Globalizao significa entre outras coisas, comprar e vender em qualquer localizao geogrfica ao redor do mundo, implicando diretamente a importncia das atividades logsticas, pois aumentam o nmero de clientes e os pontos de vendas, crescendo o nmero de fornecedores e locais de fornecimento, alm da complexidade operacional e custos, que envolve legislao, cultura e modais de transporte (FLEURY et al., 2000). O aumento da incerteza econmica surge a partir da globalizao, aumentando a interdependncia e volatilidade econmica com a crescente troca de bens e servios entre as naes. As mudanas ou crises nacionais, mudanas de cmbio, recesso, novas regulamentaes sobre comrcio exterior, aumento do preo do petrleo e outros so fatores de incerteza do dia-a-dia da economia globalizada. Como um dos fatores importantes da logstica se antecipar demanda, produzindo e colocando o produto no local certo, no tempo certo e ao preo justo, essas incertezas econmicas criam grandes dificuldades para o forecast de vendas e para o planejamento das atividades logsticas (FLEURY et al., 2000). Nas duas ltimas dcadas, a proliferao de produtos um fenmeno que cresce a cada dia como resposta das empresas aos efeitos da globalizao e da desregulamentao econmica, impactando a logstica. Esse impacto se deve ao aumento no nmero de insumos e de fornecedores, maior complexidade no planejamento e controle da produo, maior dificuldade para custeio dos produtos e para planejar e controlar os estoques, alm da previso de vendas, refletindo diretamente na complexidade e nos custos logsticos (FLEURY et al., 2000). O ciclo de vida dos produtos conseqncia da poltica de lanamento cada vez mais rpida, que tendem a tornar obsoletos produtos e tecnologias antigas, diminuindo assim seu ciclo de vida. Como resultado dessa poltica, os estoques, principalmente nos canais de distribuio, perdem valor muito rpido, representando um grande risco financeiro, pois o preo de aquisio pode tornar-se mais alto do que o preo de venda (FLEURY et al., 2000). Devido s mudanas no ambiente competitivo empresarial e no estilo de vida dos clientes e consumidores cada vez mais exigentes, a demanda por servios logsticos vm crescendo a cada instante. Por um lado temos presso por reduo de estoques, induzindo o cliente a comprar mais freqentemente e em menor quantidade, por outro lado temos a exigncia de prazos de entrega e custos cada vez menores, valorizando a qualidade dos servios. O surgimento da Internet e das tecnologias associadas tem contribudo para aprofundar esse comportamento dos clientes, servindo como ferramenta essencial para os fornecedores, criando uma vantagem competitiva (FLEURY et al., 2000). O conceito de logstica, que at meados dos anos 50 restringia-se distribuio fsica armazns e docas de transporte, devido aos seus primrdios nos grande imprios e exrcitos da Antiguidade, ganhou maior importncia desde o incio dos anos 80, e mais intensamente no anos 90, tornou-se hoje muito mais complexo e abrangente, integrando os seus processos, envolvendo todo o escopo geogrfico, englobando os fluxos de materiais, produtos e informaes desde o ponto de origem (fornecedores) at o ponto de consumo (cliente), entre diversas empresas de toda a cadeia de suprimentos. Segundo Ballou (2008), a concepo logstica de agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e servios para administr-la de forma coletiva uma evoluo natural do pensamento administrativo, onde as atividades de transporte, estoques e comunicaes iniciaram-se antes mesmo das operaes comerciais entre regies vizinhas. O controle e a coordenao coletiva de todas as atividades logsticas ganharam importncia vital devido aos ganhos potenciais resultantes das definies e gerenciamento dos seus custos. Lambert; Stock; Vantine (1998, p. 5) descrevem a administrao da Logstica, pelo Council of Logistics Management, como: O processo de planejamento, implementao e controle do fluxo e armazenamento eficiente e econmico de matrias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informaes a eles relativas, desde o ponto de origem at o ponto de consumo, com o propsito de atender s exigncias dos clientes. Ainda de acordo com Lambert et al. (1998), no escopo dessa definio inclui servio ao cliente, trfego e meios de transporte, armazenagem e estocagem, escolha do local para fbrica e armazns, controle de inventrio, processamento de pedidos, comunicaes de distribuio, compras, movimentao de materiais, servio de fornecimento de peas, remoo do lixo industrial, embalagem, devoluo de mercadorias e previso de volume de pedidos. A administrao eficiente do fluxo de bens do ponto de origem ao ponto de consumo em nvel macro (sociedade) ou em nvel micro (empresa) exige planejamento, implementao e controle de uma gama de atividades de logstica. Ballou (2006, p. 27) explora algumas definies do escopo e contedo da logstica empresarial. Uma definio dicionarizada do termo logstica a que diz: o ramo da cincia militar que lida com a obteno, manuteno e transporte de material, pessoal e instalaes. Dada as distines entre os objetivos e atividades empresariais e militares, essa definio no engloba a essncia da gesto logstica empresarial. Ballou (2006, p. 27) ento define atravs do Council of Logistics Management (CLM), uma organizao de gestores logsticos, educadores e profissionais da rea, incentivando o ensino e o intercmbio de idias nesse campo, como: Logstica o processo de planejamento, implantao e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, servios e das informaes relativas desde o ponto de origem at o ponto de consumo com o propsito de atender s exigncias dos clientes. A logstica tambm lida, alm de materiais, com o fluxo de servios, sugerindo ser a logstica um processo, o que significa que inclui todas as atividades importantes para a disponibilizao de bens e servios aos consumidores quando e onde estes quiserem adquiri-los, implicando que a logstica parte do processo da cadeia de suprimentos (BALLOU, 2006). A administrao da logstica complementa o esforo de marketing da empresa, que pode criar vantagem diferencial no mercado, proporcionando um direcionamento eficaz do produto ao cliente, colocando o produto desejado no lugar certo, no momento certo, a um custo certo e nas condies solicitadas, alm de exercer papel chave na satisfao do cliente e na lucratividade da empresa (LAMBERT; STOCK; VANTINE, 1998). De acordo com Bowersox; Closs (2001) a logstica eficaz quando atende adequadamente s exigncias operacionais e eficiente quando atinge a eficcia com a menor quantidade possvel de recursos. A logstica empresarial ( 1) associa estudo e administrao dos fluxos de bens e servios e da informao associada que os pe em movimento. Como no vivel produzir todos os bens e servios no ponto onde eles so consumidos ou viver onde as matrias-primas e a produo se localizam, cada regio tende a especializar-se na produo daquilo que tiver vantagem econmica para faz-lo, criando um hiato de tempo e espao entre matrias-primas e produo e entre produo e consumo. A tarefa da logstica vencer o tempo e a distncia na movimentao de bens e na entrega de servios de forma eficaz e eficiente (BALLOU, 2008). A logstica empresarial trata de todas as atividades de movimentao e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisio da matria-prima at o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informao que colocam os produtos em movimento, com o propsito de providenciar nveis de servio adequados aos clientes a um custo razovel. O conceito de logstica integrada ( 2) deve servir no apenas como um instrumento de marketing, mas como uma ferramenta gerencial, capaz de gerenciar a crescente complexidade de forma eficiente e eficaz, agregando valor por meio dos servios prestados (FLEURY et al., 2000). 2.1.1 Fluxo de materiais e produtos na Logstica 2.1.2 Fluxo de informaes na Logstica 2.1.3 Processo logstico 2.1.4 Tendncias e Perspectivas na Logstica Falar sobre o 4PL, etc. Bowersox et al. (2006) descrevem que os administradores esto vivenciando hoje a revoluo da cadeia de suprimentos e o conseqente renascimento logstico, relacionando as importantes alteraes em relao s expectativas e prtica do desempenho das operaes de negcios. 2.2 GERENCIAMENTO LOGSTICO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Forrester (1958, p.37 apud MENTZER et al, 2001), o introdutor da teoria do gerenciamento da distribuio, que identificou a integrao natural dos relacionamentos organizacionais, destacou que o gerenciamento est beira da maior ruptura na compreenso de como o sucesso das empresas industriais dependem da interao entre os fluxos de informao, materiais, dinheiro, capacidade de trabalho disponvel e capital equipment. A forma como esses cinco fluxos de sistemas conectam-se para intensificar um ao outro e para causar mudanas e instabilidade formaro as bases para antecipar os efeitos da tomada de deciso, diretrizes, formas organizacionais e escolhas de investimentos. A intensa competio nos mercados globais, a introduo de produtos novos no mercado com maior rapidez, com ciclos de vida reduzidos e a grande expectativa dos clientes foraram as empresas a investir, inovar e focar sua ateno na cadeia de suprimentos, reduzindo custos, aumentando os nveis de servio, aplicando estratgias eficazes considerando as interaes nos vrios nveis da cadeia (SIMCHI-LEVI; KAMINSKY; SIMCHI-LEVI, 2003). Gerenciamento da cadeia logstica de suprimentos ultrapassa a essncia da logstica integrada, destacando interaes que ocorrem entre as funes de marketing, logstica e produo, no mbito do canal de fluxo de produtos, gerando melhorias dos custos ou servios aos consumidores (BALLOU, 2006). Gesto da cadeia logstica de suprimentos ( 3), tambm conhecida como cadeia de valor ou cadeia de demanda, compreende empresas que colaboram para alavancar posicionamento estratgico e para melhorar a eficincia das operaes. primeira vista, a gesto da cadeia de suprimentos pode parecer um conceito meio vago, porm considera novos arranjos comerciais que oferecem potencial para melhorar o servio ao consumidor, alm de estrutura altamente eficiente e efetiva de relaes comerciais, desempenhando atividades essenciais, eliminando assim, o trabalho no produtivo ou duplicado (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006). A expresso cadeia de valor freqentemente utilizada no contexto do gerenciamento da cadeia de suprimentos. Originada de Porter (1985), que advogava que para compreendermos os elementos-chave para uma vantagem competitiva, devemos analisar as vrias atividades executadas na cadeia de valor e o modo como elas interagem. Essas atividades podem ser classificadas em atividades primrias, envolvidas na criao fsica do produto, na movimentao fsica, na venda, no servio ps-venda, etc. e atividades de apoio, que do suporte s primrias e tambm a elas prprias. O conceito de cadeia de valor restringe-se aos limites internos de uma empresa. Ainda segundo Porter (1985), valor refere-se ao que os clientes esto dispostos a pagar, usualmente ligado questo de utilidade (PORTER, 1985 apud PIRES, 2009). De acordo com Chopra e Meindl (2008), o objetivo de toda a cadeia de suprimento maximizar o valor global gerado, que pode ser definido como a diferena entre o produto final para o cliente e o esforo realizado pela cadeia de suprimento para atender ao seu pedido. De acordo com o Global Supply Chain Forum, cadeia logstica de suprimentos pode ser definida como o conjunto das organizaes, recursos e atividades conectadas e comprometidas com a criao, distribuio e venda de produtos acabados e servios para o consumidor final, envolvendo desde os fornecedores de matria-prima, as plantas produtivas, os centros de distribuio at os estoques em trnsito e produtos acabados (LAMBERT; COOPER; PAGH, 1998 apud BRANSKI, 2008). O Supply Chain Council, explica que uma cadeia logstica de suprimentos abrange todos os esforos envolvidos na produo e liberao de um produto final, desde o primeiro fornecedor do fornecedor at o ltimo cliente do cliente, que podem ser definidos como: planejar (plan), abastecer (source), fazer (make) e entregar (delivery) (PIRES, 2009). O dicionrio APICS American Production Inventory Control Society (PIRES, 2009, p. 29) define cadeia logstica de suprimentos (ou supply chain) como: 1- os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matria-prima at o ponto de consumo do produto acabado; 2- as funes dentro e fora de uma empresa que garantem que a cadeia de valor possa fazer e providenciar produtos e servios aos clientes. Handfield e Jr. (1999) definem cadeia logstica de suprimentos como: A cadeia logstica de suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformao de mercadorias desde o estgio da matria-prima (extrao) at o usurio final, bem como os respectivos fluxos de informao. Materiais e informaes fluem tanto para baixo quanto para cima na cadeia de suprimentos. O gerenciamento da cadeia de suprimentos (GCS) a integrao dessas atividades, mediante relacionamentos aperfeioados na cadeia de suprimentos, com o objetivo de conquistar uma vantagem competitiva sustentvel (HANDFIELD; JR, 1999 apud BALLOU, 2006, p. 28). SIMCHI-LEVI et al. (2003, p. 27) definem gesto da cadeia logstica de suprimentos como: A gesto da cadeia logstica de suprimentos um conjunto de abordagens utilizadas para integrar eficientemente fornecedores, fabricantes, depsitos e armazns, de forma que a mercadoria seja produzida e distribuda na quantidade certa, para a localizao certa e no tempo certo, de forma a minimizar os custos globais do sistema ao mesmo tempo em que atinge o nvel de servio desejado. Mentzer et al. (2001) propem uma definio mais abrangente e mais ampla de cadeia logstica de suprimentos ( 4): O gerenciamento da cadeia logstica de suprimentos definido como a coordenao estratgica sistemtica das tradicionais funes de negcios e das tticas ao longo dessas funes de negcios no mbito de uma determinada empresa e ao longo dos negcios no mbito da cadeia de suprimentos, com o objetivo de aperfeioar o desempenho a longo prazo das empresas isoladamente e da cadeia de suprimentos como um todo (MENTZER et al., 2001 apud BALLOU, 2006, p. 28). Ainda de acordo com Mentzer et al. (2001, apud CHRISTOPHER, 1992), uma outra definio aponta que cadeia de suprimento ( 5) a rede de comunicao em que as organizaes esto envolvidas, integrando o segmento a montante (upstream) e o segmento a jusante (downstream), nos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma dos produtos e servios entregues at o ltimo consumidor. Em outras palavras, a cadeia de suprimentos consiste em diversas empresas, todas upstream (suprimento) e downstream (distribuio) e o ltimo consumidor. Laudon e Laudon (2004) explicam que as cadeias logsticas de suprimentos podem assumir diferentes formas, tamanhos e graus de complexidade de acordo com os produtos, processos de produo e posicionamento estratgico das empresas. Branski (2008, apud LAUNDON; LAUNDON, 2004) descreve ainda que a cadeia de suprimentos seja composta por trs segmentos, nos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos ou servios: * Segmento a montante (upstream) inclui os fornecedores da empresa (primeiro nvel) e os fornecedores de seus fornecedores (segundo nvel), podendo ser ampliado at os fornecedores das matrias-primas, com as atividades principais de compras e entregas; * Segmento interno inclui todos os processos que a empresa realiza para transformar os materiais recebidos em produtos (desde o recebimento at sua distribuio), com as atividades principais de movimentao de materiais, gerenciamento de estoques, fabricao e controle de qualidade; * Segmento a jusante (downstream) inclui a distribuio e entrega dos produtos para os clientes finais, com as atividades principais de embalagem, estoque e entregas (que tambm podem ser executadas por distribuidores atacadistas e varejistas). Ballou (2006) descreve a cadeia de suprimentos como o conjunto de atividades funcionais (transportes, controle de estoques, vendas, logstica, etc.) que se repetem inmeras vezes ao longo do canal pelo qual matrias-primas vo sendo convertidas em produtos acabados, agregando valor ao consumidor. Uma vez que as fontes de matrias-primas, fbricas e pontos de venda no tm a mesma localizao e o canal representa uma seqncia de etapas de produo, as atividades logsticas podem ser repetidas medida que produtos usados so transformados a montante no canal logstico. No podemos esquecer-nos de considerar como parte do escopo do planejamento e controle logsticos o canal logstico reverso, encerrando-se assim a cadeia de suprimentos com o descarte final de um produto. Rede logstica ( 6) ou cadeia de suprimentos constituda por fornecedores, centros de produo, depsitos, centros de distribuio e varejistas, e ainda por matria-prima, estoques de produtos em processo e produtos acabados que fluem entre as instalaes (SIMCHI-LEVI, 2003). Um dos fatores mais importantes que facilitam a gesto da cadeia logstica de suprimentos e melhoram o desempenho logstico a tecnologia da informao, alm das foras relacionadas que impulsionam as iniciativas de estrutura e estratgia da cadeia de suprimentos na maioria dos setores: gesto integrada, capacidade de resposta, sofisticao financeira, globalizao e transformao digital (BOWERSOX et al., 2007). 2.2.1 Processamento de pedidos e sistema de informao 2.2.2 Servio ao cliente 2.2.3 Estratgia do Transporte 2.2.4 Estratgia de Estoque O estoque existe na cadeia de suprimento devido a uma inadequao entre suprimento e demanda. Um papel importante executado pelo estoque na cadeia de suprimento o de aumentar a quantidade de demanda que pode ser atendida, pois ele permite que o produto esteja pronto e disponvel para o momento que o cliente quiser. Outro papel significativo do estoque o de reduzir custos explorando quaisquer economias de escala que possam vir a existir durante a produo e a distribuio (CHOPRA; MEINDL, 2008). O estoque xxx 2.2.5 O sistema de estocagem e Manuseio 2.2.6 Estratgia de Localizao 2.2.7 Controle da Cadeia de Distribuio Fsica Uma boa gesto da cadeia logstica de suprimentos pode gerar vendas, e no apenas reduzir os custos, resultado das tomadas de decises quanto aos processos da cadeia de suprimentos proporcionados pelos diferentes nveis de servios ao cliente, atingindo uma condio de penetrar de maneira eficaz em novos mercados e de aumentar os lucros (BALLOU, 2006). 2.3 SISTEMA DE INFORMAO GEOGRFICA SIG (Geographic Information System GIS) O instinto de sobrevivncia do homem determina, dentre outros fatores, o desenvolvimento do senso de localizao. Conhecer o espao geogrfico, suas limitaes e saber se locomover sobre o mesmo um requisito para a evoluo. Por meio dessa descoberta, surgiu o primeiro instrumento de auxlio geogrfico: o mapa, que de acordo com Michaelis (1998, p. 1319) significa representao plana e reduzida de um setor da superfcie terrestre. [] carta geogrfica ou celeste. Os primeiros mapas, segundo Robinson (1953, apud THOME, 1998, p. 35) surgiram h cerca de 5.000 anos. Sem projeo ou escala, foram utilizados como esboo por milnios. Porm, na Grcia antiga (160-120 A.C.) que foram lanados os primeiros fundamentos da cincia cartogrfica (BAKKER, 1965, apud THOME, 1998, p. 35). Mais tarde, o comrcio e a navegao impulsionaram o seu desenvolvimento devido natural necessidade de se guiar em oceanos (THOME, 1998). Ainda de acordo com Thome (1998), a Terra passou a ser estudada como cincia, no sentido de se definir a melhor forma geomtrica para sua representao. Diferentes superfcies geomtricas determinam as diversas projees existentes, assim, dependendo do propsito de utilizao, um mapa pode ser gerado considerando caractersticas como escala, preservao de direo, de rea, de distncia, entre outras. Com o advento da tecnologia, os mapas podem ser produzidos no formato digital, anteriormente produzidos analogicamente. A representao de uma realidade geogrfica ou fenmeno geogrfico, inicialmente realizada atravs de mapas, tornou-se mais poderosa com esta tecnologia. As manipulaes, armazenamento, gerao de novos mapas, so processos automatizados pelo Sistema de Informao Geogrfica SIG. O Sistema de Informao Geogrfica SIG, ou do ingls Geographic Information System GIS, uma tecnologia em processo de desenvolvimento, dificultando assim, uma definio que satisfaa todos os envolvidos com o seu desenvolvimento, com as suas aplicaes e usos e at mesmo com o marketing dessa ferramenta, onde muitos a consideram como cincia. De acordo com a empresa lder mundial nessa tecnologia GIS a ESRI, em seu manual de Melhores Prticas GIS Ensaio de Geografia e GIS, de 2008, tomar decises baseadas na geografia fundamental para o pensamento humano ( 7), uma vez que usamos desse conhecimento para um simples caso de ir at uma loja ou para um grande evento de lanamento de uma batisfera (esfera prova de presso para explorar as profundidades do mar) nas profundezas do oceano. Um sistema de informao geogrfica uma ferramenta tecnolgica para compreender a geografia e tomar decises inteligentes (GETIS, 2008). Davis Jr. (2000) explica que SIG so ferramentas projetadas para coletar, manipular e apresentar grandes volumes de dados espaciais (que se referem a dados que descrevem o espao, referenciando alguma localizao fsica). So sistemas concebidos e implementados com base em um conjunto de tcnicas trazidas de diversas disciplinas da computao, tais como computao grfica, processamento digital de imagens e bancos de dados, algoritmos, estrutura de dados, engenharia de software, geocincias (cartografia, geografia, topografia, geodsia). Por se tratar de uma rea recente, existem vrias definies. Alguns autores definiram o GIS, dependendo do contexto em que so enunciadas: Qualquer conjunto de procedimentos manuais ou baseados em computador destinados a armazenar e manipular dados referenciados geograficamente (ARONOFF, 1989 apud BRETERNITZ, 2001, p. 37). Um caso especial de sistema de informao, em que o banco de dados formado por caractersticas, atividades ou eventos distribudos espacialmente (DUEKER, 1979 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Um poderoso conjunto de ferramentas para coleta, armazenagem, recuperao e exibio de dados do mundo real para determinados propsitos (BURROUCH, 1986 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Um sistema de apoio deciso que envolve a integrao de dados espacialmente referenciados, em um ambiente para resoluo de problemas (COWEN, 1988 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Uma tecnologia de informao que armazena, analisa e exibe dados espaciais ou no SIG de fato uma tecnologia e necessariamente no limitada a um simples e bem definido sistema de computador (PARKER, 1988 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Uma entidade institucional, refletindo uma estrutura organizacional que integra tecnologia com um banco de dados, expertise e continuado apoio financeiro (CARTER, 1994 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Um sistema de informaes, baseado em computador que permite a captura, modelagem, manipulao, recuperao, anlise e apresentao de dados georreferenciados (WORBOIS, 1985 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38). Diante de tantas definies, que se completam muitas vezes, Clarke (1986 apud BRETERNITZ, 2001, p. 38), definiu ento, uma serie de caractersticas comuns e componentes que podem ser usados para uma definio funcional do GIS: * um grupo de dados que so associados a propriedades espaciais; * uma topologia, ou seja, uma expresso numrica ou lgica das relaes entre estes dados; * arquivos ou estruturas de dados comuns; * a habilidade do sistema para executar as funes de coleta, armazenamento, recuperao, anlise (manipulao) e gerao automtica de mapas; * um jogo poderoso de ferramentas; * um sistema apoiado por computador; * um sistema de apoio deciso; * uma tecnologia de informao. O sistema de informao geogrfica organiza dados geogrficos de forma que uma pessoa que l um mapa pode selecionar os dados necessrios para um projeto ou tarefa especfica. Um mapa temtico tem uma tabela de contedos que permite ao leitor adicionar camadas de informaes para uma base cartogrfica de localidades do mundo real. Com uma capacidade de combinar uma variedade de conjuntos de dados em um nmero infinito de formas, o GIS uma ferramenta til para quase todos os campos do conhecimento da arqueologia zoologia e tambm para a logstica (GETIS, 2008). O GIS ( 8) um sistema de informao geogrfica projetado para capturar, modelar, armazenar, manipular, atualizar, analisar, mapear dados espaciais, com as informaes georreferenciadas, otimizando processos, atravs da implantao de um projeto que envolve hardware, software, dados geogrficos e recursos humanos. Tradicionalmente, os processos de coleta e edio de dados em campo tm sido morosos e propensos a erros. Os dados geogrficos j viajaram para o campo na forma de mapas em papel, gerando problemas nas atualizaes e exatides desses dados coletados. Com o uso do GIS mvel ( 9), possvel adicionar informaes base de dados geogrficos em tempo real, possibilitando a anlise, visualizao e tomada de deciso de forma mais rpida e precisa (LIM, 2007). Novas tecnologias, tais como sistemas de posicionamento global (GPS), sistemas de satlites multisensores, desenvolvimento da fotografia digital, integram com sistemas de informaes geogrficas, permitindo o armazenamento e gerenciamento eficiente desses dados como parte do conjunto das geo-informaes disponveis nos ltimos anos (BLASCHKE; KUX, 2005). Ainda de acordo com Blaschke e Kux (2005, p.19), os dados de sensoriamento remoto disponveis atualmente no se limitam observao da Terra (como disponvel para visualizao no Google Earth), mas referem-se tambm aos estudos dos oceanos, da atmosfera e do magnetismo terrestre, alm dos sistemas sensores direcionados a progressos tecnolgicos, de fomento industrial. Esse sistema GIS representa hoje uma das tecnologias de informao que est cada vez mais presente nas empresas brasileiras e do mundo, devido facilidade no tratamento das informaes espaciais, que at ento eram feitas utilizando mapas em papel, auxiliando assim as tomadas de decises (ROCHA, 2008). O GIS tem hoje uma gama muito grande de aplicaes ( 10), razo pela qual a tecnologia pode ser considerada como uma enabling technology, podendo ser utilizada para atender s necessidades em estudos ambientais e urbanos, nas reas de energia, gua e esgoto, em solues para o agronegcio, sade e segurana pblica, estudos populacionais, apoio ao marketing e logstica. Com o GIS, problemas de localizao (pontos comerciais, fbricas, fornecedores, centro de distribuio, etc.), roteamento de veculos, anlise de sistemas logsticos, esto sendo resolvidos mais facilmente, em conjunto com outras variveis, sendo que no roteamento de veculos tornou-se fundamental, pois permite ao usurio visualizar as rotas que foram geradas a partir de um algoritmo. Alm dessas possibilidades, podemos identificar como possveis de desenvolvimento, as relacionadas com os sistemas de informao, controle do fluxo de mercadorias, controle de estoques, arranjo fsico do armazenamento, manuseio de produtos, disponibilizao de informaes para os clientes on-line, etc. (ROCHA, 2008). A visualizao de dados, por meio de elementos grficos, tabelas, mapas e imagens digitais, permitem os usurios assimilar e utilizar mais facilmente dados provenientes do sistema de informao. Algumas ferramentas de visualizao de dados, em formato grfico, so interativas, permitindo que os usurios manipulem os dados e percebam as exibies grficas mudando em resposta s mudanas introduzidas por eles, percebendo padres e relaes em grandes quantidades de dados (LAUDON; LAUDON, 2007). Alguns benefcios dessa poderosa ferramenta so destacados por Breternitz (2001, p. 39): * aumenta nosso conhecimento acerca dos recursos disponveis numa data rea geogrfica; * facilita a formulao e a avaliao de diferentes estratgias alternativas, respondendo a questes do tipo what if relativas a polticas, anlises e distribuio de recursos; * reduz o tempo gasto para preparao de relatrios, grficos e mapas, o que melhora a eficcia da informao geogrfica usada em anlise de polticas e avaliao de opes de planejamento; * melhora o planejamento de futuras pesquisas, por disponibilizar os dados j existentes e estabelecer linhas mestras para coleta, armazenagem e processamento dos novos dados a serem capturados; * melhora o tempo de resposta aos pedidos de informaes gerados por gerentes e planejadores, por tornar as informaes mais acessveis; * produz novas informaes pela sua capacidade de manipular dados anteriormente disponveis, graas capacidade de manipulao de dados via computador; * facilita o desenvolvimento de modelos dinmicos para apoio ao planejamento; * permite uma utilizao mais adequada dos recursos humanos disponveis para coleta e anlise de dados j se viu que os custos desses recursos so altos pela eliminao de redundncias e sobreposies de dados e esforos. Algumas organizaes esto adotando, alm do uso do GIS, o SDSS (Spatial Decision Support System) na formulao do seu planejamento estratgico devido ao aumento no nmero de variveis, principalmente geogrficas, consideradas nas anlises, facilitando as tomadas de decises para aumentar a competitividade das empresas (ROCHA, 2008). 2.3.1 SDSS Spatial Decision Support System 2.3.2 Aplicao do GIS na Logstica Os programas informatizados utilizados nas operaes logsticas que incorporam as bases de dados geogrficos ( 11) podem ser utilizados para analisar o resultado de uma pesquisa de localizao, calculando distncias e tempos precisos, identificando os fornecedores, centros de distruibuio, fbricas, concorrentes, representantes, etc., fazendo o link entre uma fbrica e seus clientes, por exemplo, reduzindo assim, o custo operacional. Uma base cartogrfica integrada a um software logstico, como por exemplo o ArcLogistics da ESRI, pode contemplar rodovias, pedgios, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos, permitindo a construo de uma infra-estrutura logstica, otimizando trajetos multimodais. 2.3.3 Aplicao do GIS na Cadeia Logstica de Suprimentos 2.3.2 Aplicao do GIS na Logstica de Distribuio Fsica 3 MTODO 3.1 TIPO DE PESQUISA De acordo com Lakatos; Marconi (2009), os critrios para a classificao dos tipos de pesquisa variam de acordo com o enfoque do autor, podendo ser pelos interesses, condies, campos, metodologia, situaes, objetivos, objetos de estudo, etc. Segundo uma das classificaes de Best (1972 apud LAKATOS; MARCONI, 2009, p. 6), as pesquisas podem ser descritivas, delineia o que , abordando aspectos de descrio, registro, anlise e interpretao dos fenmenos atuais, objetivando o seu funcionamento no presente. Para Hymann (1967 apud LAKATOS; MARCONI, 2009, p. 6) a pesquisa descritiva a simples descrio de um fenmeno. Gil (2002) define que o mtodo de pesquisa descritivo tem como caractersticas a observao, anlise, descrio e correlao dos fatos ou fenmenos sem a manipulao dos mesmos, para descobrir a freqncia com que o fenmeno ocorre e a relao desse fenmeno com os demais fatores. Para Lakatos e Marconi (2009) as pesquisas descritivas consistem em investigaes de pesquisa emprica cuja principal finalidade o delineamento ou anlise das caractersticas de fatos ou fenmenos, a avaliao de programas, ou o isolamento de variveis principais ou chave. Todos empregam artifcios quantitativos tendo por objetivo a coleta sistemtica de dados, utilizando vrias tcnicas como entrevistas, questionrios, formulrios, etc. As pesquisas exploratrias proporcionam maior familiaridade com o problema, a fim de torn-lo mais explcito (GIL, 2002). Lakatos e Marconi (2009) explicam que as pesquisas exploratrias so investigaes de pesquisa emprica cujo objetivo a formulao de questes ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenmeno para a realizao de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos. Obtm-se frequentemente descries tanto quantitativas quanto qualitativas do objeto de estudo, e o investigador deve conceituar as interrelaes entre as propriedades do fenmeno, fato ou ambiente observado. As coletas de dados podem ser por meio de entrevista, observao participante, anlise de contedo, etc. De acordo com as explicaes acima, este estudo foi classificado como um estudo exploratrio e descritivo combinado, comentado por Lakatos e Marconi (2009) que so estudos exploratrios cujo objetivo descrever completamente determinado fenmeno, podendo ser encontradas tanto descries quantitativas e/ou qualitativas quanto acumulao de informaes detalhadas como as obtidas por intermdio da observao participante. Quanto ao delineamento classifica-se como um levantamento de dados, que ser realizada por meio de questionrios e entrevista semi-estruturadas aplicada junto aos gestores dos Centros de Distribuio Fsica da regio do Vale do Paraba Paulista. A abordagem ser atravs da pesquisa mista, qualitativa e quantitativa. * Quantitativa: na anlise do questionrio para identificao e anlise da Utilizao do Sistema de Informao Geogrfica como apoio s Decises Logsticas (anexo A), aplicado aos gestores das empresas que sero estudadas. * Qualitativa: na anlise das entrevistas semi-estruturadas a ser aplicada nos gestores das empresas estudadas, a ser construda com base no questionrio anteriormente aplicado. 3.2 POPULAO E AMOSTRA Lakatos (2007, p. 112) define universo ou populao como: conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma caracterstica em comum. [] A delimitao do universo consiste em explicitar que pessoas ou coisas, fenmenos etc. sero pesquisadas, enumerando suas caractersticas comuns, como, por exemplo, sexo, faixa etria, organizao a que pertencem, comunidade onde vivem, etc. O Universo ainda no foi definido, mas compreender os Centros de Distribuio Fsica da regio do Vale do Paraba Paulista. Ainda de acordo com Lakatos; Marconi (2009, p. 27), amostra definida como: uma poro ou parcela, convenientemente selecionada do universo (populao); um subconjunto do universo. O universo ou populao de uma pesquisa depende do assunto a ser investigado e a amostra, que ser a poro submetida verificao determinada de maneira probabilstica, aleatria ou ao acaso ou no probabilstica (LAKATOS; MARCONI, 2009). Aps a identificao do universo a ser estudado, se definir a amostra a ser analisada na pesquisa, que ser uma amostra probabilstica. 3.3 INSTRUMENTO (S) Conforme Lakatos e Marconi (2009, p. 86): o questionrio um instrumento de coleta de dados constitudo por uma srie ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presena do pesquisador. O primeiro instrumento a ser utilizado nessa pesquisa para coleta de dados ser o Questionrio para identificao e anlise da Utilizao do Sistema de Informao Geogrfica como apoio s Decises Logsticas, que ainda ser definido (Anexo A). Junto ao questionrio, ser realizada uma entrevista semi-estruturada, na modalidade focalizada, junto aos gestores dos Centros de Distribuio Fsica (a ser elaborada aps a anlise dos questionrios). A entrevista um encontro entre duas pessoas, para se obter informaes a respeito de um determinado assunto, mediante conversa de natureza profissional (LAKATOS; MARCONI, 2009). De acordo com Selltiz (1965, p. 286 apud LAKATOS; MARCONI, 2009, p. 81), as entrevistas objetivam: * averiguao de fatos; * determinao das opinies sobre os fatos; * determinao de sentimentos; * descoberta de planos de ao; * conduta atual ou do passado; * motivos conscientes para opinies, sentimentos, sistemas ou condutas. Entrevista no estruturada elaborada com o propsito de o entrevistado ter a liberdade para desenvolver cada situao em qualquer direo, podendo explorar mais amplamente uma questo. Em geral, as perguntas so abertas e podem ser respondidas dentro de uma conversao informal (LAKATOS; MARCONI, 2009). Ander-Egg (1978, p. 110) apresenta trs tipos de modalidades para esse tipo de entrevista: entrevista focalizada, clnica e no dirigida. A entrevista focalizada tem um roteiro de tpicos relativos ao que se vai estudar e o entrevistador tem liberdade de fazer as perguntas que quiser (LAKATOS; MARCONI, 2009, p. 82 apud ANDER-EGG, 1978). 3.4 PLANO PARA COLETA DE DADOS Uma cpia deste projeto ser entregue aos gestores responsveis pelas organizaes em estudo, que assinar a autorizao para coleta de dados na empresa, de acordo com o modelo em anexo (anexo B). Aps aprovao do projeto pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade de Taubat ser iniciada a coleta de dados e todos os gestores respondentes assinaro o termo de consentimento cujo modelo consta no anexo (anexo C). A coleta de dados ser realizada por meio do recebimento das pesquisas respondidas, que sero enviadas via Correio para as empresas participantes. A entrevista semi-estruturada ser efetuada em uma sala de reunio ainda a definir, e ser solicitada permisso do respondente para gravao da mesma, explicando a importncia do registro de todo contedo abordado pelo participante. Caso obtenha-se esta permisso, aps o trabalho as fitas sero arquivadas juntamente com os questionrios respondidos. 3.5 PLANO PARA ANLISE DE DADOS Os dados obtidos nas entrevistas assim como os dados documentais qualitativos das pesquisas sero analisados por meio de tcnicas qualitativas da anlise de contedo. A anlise das informaes ser realizada por meio de tratamento estatstico. A anlise dos dados coletados por meio de questionrio ser efetuada de acordo com os parmetros de abordagem quantitativa, nos quais sero tabuladas e cruzadas as informaes obtidas por meio dos questionrios respondidos e submetidos a tratamento estatstico. 4 RESULTADOS ESPERADOS esperado com esta dissertao um levantamento sobre a utilizao do sistema de informao geogrfica GIS em Centros de Distribuio fsica da regio do Vale do Paraba Paulista, bem como uma anlise sobre o uso da ferramenta como apoio s decises logsticas no gerenciamento da cadeia logstica de distribuio fsica. Espera-se que os resultados obtidos possam servir de subsdio para posteriores intervenes e aprofundamento no estudo desse sistema, bem como em outras regies. 5 CRONOGRAMA Descrio da Atividade Data de incio mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 mar/11 Definio do Tema 01/03/2009 x Levantamento Bibliogrfico 01/03/2009 x x x Projeto para correes 26/06/2009 x Entrega do Projeto Final 01/08/2009 x Introduo 26/06/2009 x Definio do mtodo 26/06/2009 x x x x Reviso da Literatura 26/06/2009 x x x x x Levantamento da populao x x x x Definio da amostra x x x Elaborao dos questionrios x x x x Elaborao da entrevista semi-estruturada x x x x Comit de tica x x Aplicao dos questionrios x x x x Tabulao dos dados x Anlise dos dados x x x Anlise das entrevistas x x Concluses gerais x x Resultados Esperados x Correo ortogrfica x Exame de Lngua Inglesa x x 1 seminrio x 2 seminrio x 3 seminrio x Elaborao do 1 artigo x Elaborao do 2 artigo x Entrega final x Defesa da Tese de Dissertao x Elaborao de artigo x Tabela 1 Cronograma 29 29 6 ORAMENTO A dissertao ser custeada com recursos prprios, conforme planilha prvia de oramento para dissertao: Oramento para Dissertao Artigos R$ 500,00 Encadernao R$ 100,00 Livros R$ 1.000,00 Reviso gramatical R$ 400,00 Impresso R$ 500,00 Correios R$1.500,00 Total R$ 4.000,00 Tabela 2 Oramento REFERNCIAS ANDRADE, Antnio Rodrigues. Artigo Comportamento e estratgias de organizaes em tempos de mudana sob a perspectiva da tecnologia da informao. Caderno de Pesquisas em Administrao, So Paulo, v. 9, n 02, abril/junho 2002. BALLOU, R.H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos / Logstica Empresarial. 5. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BALLOU, R.H. Logstica Empresarial: transportes, administrao de materiais e distribuio fsica. 1. Ed. So Paulo: Atlas, 2008. BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logstica e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento. So Paulo: Saraiva, 2003. BLASCHKE, T.; KUX, H. Sensoriamento remoto e SIG avanados: novos sistemas sensores, mtodos inovadores (verso brasileira atualizada e organizada do ttulo original Fernerkundung und GIS). So Paulo: Oficina de textos, 2005. BOWERSOX, D.J.; CLOSS, D.J.; COOPER, M.B. Gesto da Cadeia de Suprimentos e Logstica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. BOWERSOX, D.J.; CLOSS, D.J. Logstica Empresarial: o processo de integrao da cadeia de suprimentos. So Paulo: Atlas, 2001. 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ANEXOS Anexo A Questionrio para identificao e anlise da Utilizao do Sistema de Informao Geogrfica como apoio s Decises Logsticas no Gerenciamento da Cadeia de Distribuio Fsica (ainda ser definido); Anexo B Autorizao para coleta de dados DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, CONTABILIDADE E ADMINISTRAO ECA Taubat, xx de xxxx de xxxx De: Prof. Dr. Edson Aparecida de Arajo Querido de Oliveira Coordenador do Programa de Ps-graduao em Administrao UNITAU Funo Empresa Endereo Prezado Senhor (indicar funo): A Srta. Laiza Meira de Borba, regularmente matriculada no Programa de Ps-graduao em Administrao desta Universidade, desenvolve sua dissertao de Mestrado na rea de Gesto e Desenvolvimento Regional. Sua proposta de trabalho intitula-se O sistema de informao geogrfica (GIS) como apoio s decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica. Tratando-se de uma pesquisa de campo, gostaria de solicitar a colaborao de V.S. no sentido de conceder a Srta. Laiza Meira de Borba autorizao para responder ao Questionrio para identificao e anlise da utilizao do sistema de informao geogrfica como apoio as decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica. Tais informaes sero utilizadas to somente para fins acadmicos. Se considerar necessrio ou conveniente, o nome e qualquer outra forma de identificao dessa empresa podero ser omitidos do manuscrito final da dissertao. Anexo C Termo de Consentimento Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Institucional Esta pesquisa est sendo realizada pela Srta Laiza Meira de Borba, aluna do Mestrado em Gesto e Desenvolvimento Regional do Programa de Ps-Graduao em Administrao da Universidade de Taubat (PPGA), como dissertao de mestrado, sendo orientada e supervisionada pelo professor Dr. Jos Luis Gomes da Silva. Seguindo preceitos ticos, informamos que pela natureza da pesquisa, a participao desta organizao no acarretar em quaisquer danos mesma. A seguir, damos as informaes gerais sobre esta pesquisa, reafirmando que qualquer outra informao poder ser fornecida a qualquer momento, pelo aluno pesquisador ou pelo professor responsvel. TEMA DA PESQUISA: O sistema de informao geogrfica (GIS) como apoio as decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica. OBJETIVO: Investigar e analisar como a utilizao do sistema de informao geogrfica pode apoiar as decises logsticas no gerenciamento da cadeia de distribuio fsica. PROCEDIMENTO: SUA PARTICIPAO: Autorizar a aplicao da pesquisa nesta organizao. Aps a concluso da pesquisa, prevista para , uma dissertao, contendo todos os dados e concluses, estar disposio na Biblioteca da Universidade de Taubat. Agradecemos sua autorizao, enfatizando que a mesma em muito contribuir para a construo de um conhecimento atual nesta rea. Local, de de 2009. ____________________________________________ ____________________________________________ Laiza Meira de Borba RG 29.399.461-4 Tendo cincia das informaes contidas neste Termo de Consentimento, Eu ____________________ ____________________________________________________________________, portador do RG n. _____________________________, responsvel pela organizao ________________________ _____________________________________, autorizo a aplicao desta pesquisa na mesma. Local, _____de___________ de 2009. ____________________________________

Sunday, May 17, 2020

The Art of Rhetoric in the Metamorphoses - 1446 Words

The Art of Rhetoric in the Metamorphoses Among the numerous passages covered in The Metamorphoses of Ovid, there are many stories regarding the origins of the Earth, the activities of the Roman gods, and some of Rome’s significant rulers and founders. Within each of these stories, Ovid injects an overall idea that can be taken away from the text. Many of these overall ideas are themes and lessons, but also there are arts that are illustrated to the reader such as poetry, singing, or weaving. One idea in particular that Ovid portrays is the art of Rhetoric in Greco-Roman culture. Rhetoric was used in Greco-Roman culture often as a means of putting together words in a certain order to persuade or inform your audience of a specific idea.†¦show more content†¦The discussion between the two as a whole is a deliberative and judicial rhetoric battle, but both make use of epideictic rhetoric to strengthen their positions. Ajax is the first to present his argument. Immediately Ajax makes use of epideictic rhetoric by slandering Ulysses’ actions, â€Å"he was one who did not hesitate to beat retreat when he was forced to face the torches Hector threw, while I withstood those deadly flames: the fleet was only rescued because of me,† (Ovid 427). Ajax gives evidence that Ulysses was a coward by exposing his retreat in the face of Hector. He also uses amplification and minimization to show how detrimental it was that Ulysses fled, and how great it was that Ajax held his position. Ajax then uses another epideictic statement when he brings in his heritage: And even if you were to doubt my courage, it’s I who claim the nobler lineage. I am the son of Telamon, the friend who helped the sturdy Hercules destroy the walls of Troy and, then, in Jason’s ship, sailed off and reached the distant coast of Colchis. And Telamon was born of Aeacus, who is a judge whitin the silent world—precisely in the place where Sisyphus, the son of Aeolus, must struggle with the weight of his great stone; and Aeacus was born of Jove—as Jove himself admits. (Ovid 427-428) Once again Ajax draws upon a featureShow MoreRelatedWho Is Edward De Vere And The Life Of William Shakespeare1473 Words   |  6 Pagesonly copy of Beowulf [The De Vere Society]. Another important educational influence of De Vere’s early studies was his maternal uncle Arthur Golding, an officer in the Court of Wards under Cecil, Arthur Golding is credited to translate Ovid’s Metamorphoses. In 1558, Oxford attended Cambridge and was awarded an honorary MA by Cambridge on a royal progress in August 1564 and another by Oxford University on a Royal progress in 1566. After Cambridge, De Vere later attended Gray’s Inn to study law. 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(the Case of Pygmalion)3446 Words   |  14 PagesEliza not as a mill around his neck but as a creature worthy of his admiration. *Pygmalion Analysis and Examination: Pygmalion derives its name from the famous story in Ovids Metamorphoses, in which Pygmalion, disgusted by the loose and shameful lives of the women of his era, decides to live alone and unmarried. With wondrous art, he creates a beautiful statue more perfect than any living woman. The more he looks upon her, the more deeply he falls in love with her, until he wishes that she were moreRead More Aesthetics Of Aging Essay3909 Words   |  16 Pagessubject, a perspective that I suggest in what follows, one that combines analytical concepts with aspects of the phenomenology of perception, indispensable for the understanding of art works and of our relation to them. 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And certainly the criticism of films—or, better yet, their analysis—is an enterprise of utmost importance: it is the film-makers who create the art of the cinema; it is through reflection on those individual films we have liked (or those we have disliked) that we have gained insights into the art of the film in general. Still, there are other approaches. Cinema is a vast subject, and there are more ways than one to enter it. Taken as a whole, it is first of all a fact

Wednesday, May 6, 2020

Baker Hughes Foreign Corrupt Practices Act Study Questions

1. Describe the economic and social impact of bribes and other similar payments in emerging economics. In emerging economies, bribes and other similar payments have a negative impact. Such corruption, although appearing to provide short term growth, will not turn into long term growth. Corruption reduces the efficiencies of the operations of the market economy and a loss of direct foreign investment in countries where participation in corruption is how business is done. Politicians and government officials worldwide receive bribes valued between $20 billion and $40 billion annually. Companies that participate in bribing can face reputational damage and loss of investors. According to the World Bank, 0.5% of GDP is lost due to†¦show more content†¦Indirectly being involved is still a foreign corrupt practice. 6. Evaluate whether the changes in Exhibits 4 and 5 are likely to stop future foreign corrupt practices at Baker Hughes. Exhibits 4 and 5 are likely to help stop future foreign corrupt practices. To have a set of rules and expectations such as in Exhibit 4, the due diligence procedures, helps by leaving a paper trail. It is important to document the process of hiring a new agent, to make sure that you are complying with the FCPA. Exhibit 5 is also helpful because it is a reference point for anyone who may not be familiar with corruption in international business. To have a set of red flags that can be referenced, it can reduce employees just looking the other way and claiming they were not aware of the potential for corruption during a business deal. While neither of these will stop every occurrence of corrupt practices, having them in place will cause employees to think twice about engaging in such practices. If there is a standard for everyone to follow, it will also be easier to catch those that still decide to intentionally engage in foreign corrupt practices because they will be unable to say th ey did not know what was happening. 7. Discuss how the compliance and governance changes are likely to impact the future profits and shareholder value at Baker Hughes. Compliance and governance changes will be likely to increase future profits and shareholder value atShow MoreRelatedEssay on President Woodrow Wilson4339 Words   |  18 Pagespublic and wondered about becoming a politician. He continued writing and speaking while at Virginia, where he was labeled a man of courage for publicly speaking against the Confederate cause before a crowd of Southerners. Wilson finished his law studies at home and opened an office in Atlanta in 1882 with a fellow University of Virginia alumnus. But the law bored Wilson, who decided in 1883 that he would become a writer and teacher. Appropriately, Wilson signed up for graduate courses at Johns HopkinsRead MoreNational Security Outline Essay40741 Words   |  163 PagesSecurity and the Fourth and Fifth Amendments 73 R. J. Rummel, â€Å"Power Kills; Absolute Power Kills Absolutely (Oct. 1991) 77 A. Theories of Confidence-Building Measures 79 J.N. Moore, Law and the Indochina War 81 Henkin, Is there a ‘Political Question’ Doctrine? 82 STANDING 83 JNM, SOLVING THE WAR PUZZLE, September 11th Its Aftermath: Terrorism, Afghanistan, The Iraq War 84 Incentive Theory Terrorism 84 Low Intensity Conflict and the International Legal System, JNM 89 RecommendationsRead MoreManagement Course: Mba−10 General Management215330 Words   |  862 PagesShareholder Value Morin−Jarrell Leadership, Fifth Edition Hughes−Ginnett−Curphy The Art of M A: Merger/Acquisitions/Buyout Guide, Third Edition Reed−Lajoux and others . . . This book was printed on recycled paper. Management http://www.mhhe.com/primis/online/ Copyright  ©2005 by The McGraw−Hill Companies, Inc. All rights reserved. Printed in the United States of America. Except as permitted under the United States Copyright Act of 1976, no part of this publication may be reproduced orRead MoreMerger and Acquisition: Current Issues115629 Words   |  463 Pagesthe Copyright, Designs and Patents Act 1988, or under the terms of any licence permitting limited copying issued by the Copyright Licensing Agency, 90 Tottenham Court Road, London W1T 4LP. Any person who does any unauthorized act in relation to this publication may be liable to criminal prosecution and civil claims for damages. The authors have asserted their rights to be identified as the authors of this work in accordance with the Copyright, Designs and Patents Act 1988. First published 2007 by PALGRAVERead MoreOrganisational Theory230255 Words   |  922 Pagesadvanced introduction to the heterogeneous study of organizations, including chapters on phenomenology, critical theory and psychoanalysis. Like all good textbooks, the book is accessible, well researched and readers are encouraged to view chapters as a starting point for getting to grips with the field of organization theory. Dr Martin Brigham, Lancaster University, UK McAuley et al. provide a highly readable account of ideas, perspectives and practices of organization. By thoroughly explaining,Read MoreStephen P. Robbins Timothy A. Judge (2011) Organizational Behaviour 15th Edition New Jersey: Prentice Hall393164 Words   |  1573 PagesCommunication 335 Leadership 367 Power and Politics 411 Conflict and Negotiation 445 Foundations of Organization Structure 479 v vi BRIEF CONTENTS 4 The Organization System 16 Organizational Culture 511 17 Human Resource Policies and Practices 543 18 Organizational Change and Stress Management 577 Appendix A Research in Organizational Behavior Comprehensive Cases Indexes Glindex 637 663 616 623 Contents Preface xxii 1 1 Introduction What Is Organizational BehaviorRead MoreStrategic Marketing Management337596 Words   |  1351 Pagesbeen asserted in accordance with the Copyright, Designs and Patents Act 1988 No part of this publication may be reproduced in any material form (including photocopying or storing in any medium by electronic means and whether or not transiently or incidentally to some other use of this publication) without the written permission of the copyright holder except in accordance with the provisions of the Copyright, Designs and Patents Act 1988 or under the terms of a licence issued by the Copyright LicensingRead MoreLibrary Management204752 Words   |  820 Pages279 Violence and Crime in the Workplace . . . . . . . . . . . . . 280 External Impacts on Human Resources—Legal Protections . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 282 Equal Employment Opportunities . . . . . . . . . . . . . . . . 283 The Civil Rights Act of 1964 and Other Important Federal Legislation . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 284 Affirmative Action and Comparable Worth . . . . . . . . . 285 xii Contents Sexual Harassment . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 289

Plato Vs. Madison Assignment No Essay - 2083 Words

Plato vs. Madison Assignment No. 1 Plato has every right to exhibit a strong distrust in democracy due to man’s inability to overcome their appetite for power for the greater good of the people. This distrust of the â€Å"common man† accompanied by the many injustices of Athenian democracy during Plato’s lifetime, led to his reasoning for wanting a philosopher king as a solution to solve the problem of corruption that consistently occurs in various forms of regimes. On the contrary, Madison believed that a democracy could prevail under the pretenses that strict and effective guidelines are implemented in order to prevent the formation of factions whose interests would heavily conflict with the rights of individuals and society as a whole. With events that have taken place such as the Holocaust, it is of no surprise that although Madison’s ideology aimed towards preventing dictatorship and unscrupulousness in a representative democracy, corruption still doe s take place in contemporary government. All in all, in comparison to Plato’s theory, Madison’s notion of creating a constitution to â€Å"protect the minority of the opulent against the majority† as well as creating a design for a representative democracy with checks and balances, specific limitations and a separation of powers is the most logical and practical method in order to attempt to create a fair and impartial democracy although it has many flaws and is more obtainable in theory than it is in practice. In Plato’s mind,Show MoreRelatedDeveloping Management Skills404131 Words   |  1617 PagesSelf-Disclosure 89 Through the Looking Glass 89 Diagnosing Managerial Characteristics 90 An Exercise for Identifying Aspects of Personal Culture: A Learning Plan and Autobiography 92 SKILL APPLICATION 95 Activities for Developing Self-Awareness 95 Suggested Assignments 95 Application Plan and Evaluation 95 SCORING KEYS AND COMPARISON DATA 97 Self-Awareness A ssessment 97 Scoring Key 97 Comparison Data 97 Emotional Intelligence Assessment 97 Scoring Key 97 Comparison Data 99 The Defining Issues Test 99 The EscapedRead MoreLibrary Management204752 Words   |  820 Pagesthe United States of America The paper used in this book complies with the Permanent Paper Standard issued by the National Information Standards Organization (Z39.48-1984). 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 To our grandchildren Annika, Jacob, Katherine, Madison, Magnus, and Molly Contents Illustrations . . . . . Preface . . . . . . . . . Acknowledgments . The Web Site . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Read MoreInternational Management67196 Words   |  269 PagesState University; William Newburry, Rutgers Business School; Dr. Dharma deSilva, Center for International Business Advancement (CIBA); Christine Lentz, Rider University; Yohannan T. Abraham, Southwest Missouri State University; Kibok Baik, James Madison University; R. B. Barton, Murray State University; Mauritz Blonder, Hofstra University; Gunther S. Boroschek, University of Massachusetts–Boston; Charles M. Byles, Virginia Commonwealth University; Helen Deresky, SUNY Plattsburgh; Val Finnigan, Leeds–

Continuous Improvement Techniques Management Tools-Free Samples

Question: Explain continuous improvement techniques and management? Answer: Introduction Any project requires continuous improvement in order to enhance its quality and mitigate the issues related to the issues. In order to make continuous improvement in the project, suitable change management as well as improvement techniques are to be applied. The management of continuous improvement is governed by the Total Quality Management (TQM) team who judges the quality of the project by different evaluation techniques. Based on the evaluation results, suitable changes are applied at a continuous rate in order to improve the quality of the project. Another important management tool for continuous improvement, especially in the construction projects is the lean management. In this essay, the continuous improvement techniques and management tools have been analyzed and discussed. Continuous Improvement Lean administration has generally been received by assembling ventures to enhance operations through the distinguishing proof and end of all types of waste. The construction business has likewise received this logic, fundamentally in the field of ventures. The expectation of this review is to investigate a strategy for presenting lean administration, which continuously enhances undertaking business processes (Papadopoulos et al. 2016). Researchers have prepared the five basic ideas (determine esteem, recognize the esteem stream, stream, draw, and flawlessness) of lean administration as an approach, and connected BPM (Business Process Management) to continuously enhance business processes. Keeping in mind the end goal to expand an organization's intensity and profitability, lean administration is required in the endeavor business process and in addition in the field. This essay has been prepared to outline how lean ideas were connected to the real spending process of Korean constructi on organizations. Since 1993, the construction business has likewise received this reasoning. Through the scholarly IGLC (International Group for Lean Construction), numerous analysts have introduced their reviews each year, yet a large portion of the articles have dominatingly seemed, by all accounts, to be relevant in the field of tasks. Lean administration has customarily been embraced by assembling businesses to enhance operations through the distinguishing proof and end of all types of waste. Eiji Toyoda and Taiichi Ohno of the Toyota Motor Co. what's more, Shineo Shingo built up the lean generation rationality in light of the lack in human, material, and budgetary assets (Persson, Karlsen and Gudfinnsson 2015). Besides business process issues, for example, covering work, re-trying work, correspondence crevices, unyielding processes, and darken processes, have the likelihood of being tackled by lean administration. Notwithstanding expected impacts, scientists are not concentrate this zone. This f ramework likewise has been actualized in other assembling ventures, for example, the car, the aviation, the trim, the plastic, and the ecological administration industry. As work in the field has enhanced, the business processes in the undertaking region should likewise be enhanced with a specific end goal to support showcase aggressiveness and increment esteem. This can be refined by the lean administration idea. Keeping in mind the end goal to investigate the materialness of lean administration standards in the venture business process, researchers have utilized the five central ideas (determine esteem, distinguish the esteem stream, stream, draw, and flawlessness) of lean administration as a steady and demonstrated approach. This article recommends a continuous improvement arrange for that can fulfill client's esteem and wipe out waste in the venture business process. Furthermore, some construction association CEOs have connected BPM (Business Process Management) as another strategy to always enhance the end of waste in the venture business process (Fagnani and Guimares 2017). Taking after this, researchers characterized the estimation of this process and broke down the present process stream to distinguish waste; and researchers hence gave a systemized esteem making stream to achieve flawlessness. With a specific end goal to direct a pilot case, the real spending process was chosen by look ing into and leading a review of Korean construction organizations. A method is the procedural advance of exercises; a process is an arrangement of repeating exercises that deliver something of significant worth for a client. For instance, a strategy is an undertaking stream that comprises of exercises, for example, stamping, welding, get together, and assessment. As a matter of first importance, so as to apply lean administration ideas to construction organizations' business processes, the contrasts between work which is satisfied in the field of undertakings and work embraced by the head office ought to be characterized (Muhammed et al. 2017). It is vital to isolate the meaning of technique and process. Though a process is a bolster work process that helps business execution, for example, item arranging, item advancement, item arranging, generation administration, and deals arranging. Another distinction is that a process comprises of a business process stream and information stream, not material stream. Despite the fact that processes concurrent w ith systems in genuine working conditions, this review is gone for processes that are performed in the head office. Information gathered in a construction projects more often than not needs consistency in structure and accumulation. With regards to measuring work process, the construction business abhors a decent notoriety. The issue, be that as it may, can be ascribed to the way of the business, which needs strong information gathering and the remarkable change in efficiency. Those endeavoring to gauge the execution of construction operations will undoubtedly confront troubles, for example, inadequate or non-existent information. This thus will undoubtedly significantly affect the real estimation process (Miron et al. 2016). Not at all like assembling (and administration industry where TQM has been effectively embraced and actualized), the impermanent way of construction activities gives minimal motivation to organized information social affair and examination. The objective of continuous improvement is normal to numerous administrative hypotheses, in any case, what separates TQM is that it determines a particular well ordered process to accomplish this. The nine-stage cycle accentuates on: centering the advance, measuring the process, conceptualizing for improvement and confirmation and re-estimation. This process comprises of nine stages as beneath: Identify the process, Organize a multi-disciplinary group to concentrate the process and prescribe improvements, Define regions where information is required, Collect information on the process, Analyze the gathered information and conceptualize for improvement, Determine suggestions and techniques for execution, Implement the proposals plot in step six, Collect new information on the process after the proposed changes have been actualized to confirm their adequacy, and Circle back to step five and again investigate the information and conceptualize for further improvement. Craftsman quality control happened amid the mechanical upheaval when the substantial scale current processing plant idea created. Amid this stage, numerous specialists performing comparative assignments were assembled together and regulated by a foreman, who then accepted accountability for the quality of their work. Skilled worker quality control was innate in assembling up to the finish of nineteenth century. Around then, few experts were in charge of the assembling of a total item and every skilled worker only controlled the quality of his work. Factual quality control thrived amid the Second World War when gigantic large scale manufacturing was vital (Al Ahbabi and Alshawi 2015). As a result, this progression was a refinement of the review step and brought about making the substantial investigation associations more proficient. Investigation quality control advanced amid the First World War when the assembling frameworks turned out to be more mind boggling. Since countless answer ed to every generation foreman, full-time overseers were required. This period topped in the substantial associations in the middle of 1930s. Auditors were furnished with measurable instruments, for example, examining and control outlines. W.A. Shewhart built up a measurable graph for the control of item factors in 1924, denoting the start of factual quality control. Later around the same time, H.F. Hodge and H.G. Roming built up the idea of acknowledgment testing as a substitute for 100% investigation; this was viewed as the most noteworthy commitment of measurable quality control. Total quality control developed in the mid 1960s in a four-stage process. All these added to intemperate quality cost, because of such things as investigation, testing, research center checks, rejecting and revising flawed items, and client disappointment. A sensational increment in client quality prerequisites brought about expanding client interest for higher-quality items, driving the producer to perceive the deficiency of existing in-plant quality practices and systems. Factual quality control would never address the difficulty; along these lines, a totally new idea was created in light of the rule that to give veritable adequacy, control must begin with the outline of the item and end just when the item has been put in the hands of a client who stays fulfilled. These issues highlighted the double quality test: Providing huge improvement in the quality of items and practices while in the meantime, affecting significant decreases in the general cost of looking after quality. Construction works are executed in the form of projects. Activities are winding up noticeably continuously bigger and more intricate as far as physical size and cost. Construction work requires distinctive exchanges and information yet the administration, booking, and control of those undertakings use similar apparatuses and procedures, and are liable to imperatives of time, cost, and quality. There are likewise one of a kind attributes of venture, which contrast from routine operations. TQM has increased far reaching worldwide acknowledgment. In the cutting edge world, the execution of a venture requires the administration of rare assets; labor, material, cash, and machines to be overseen for the duration of the life of the venture from origination to fruition. The activities have five unmistakable destinations to be overseen: scope, association, quality, cost and time. Nevertheless, some have made striking progress while others have endured grim disappointments (Aziz and Hafez 201 3). For an organization to stay in business this administration must be given at a focused cost. TQM is an administration rationality that adequately decides the necessities of the client and gives the system, condition, and culture for addressing those requirements at the most reduced conceivable cost. A large number of the disappointments can be ascribed to a misconception of TQM or the way the association had actualized TQM. In the TQM reasoning, total consumer loyalty is the objective of whole framework, and an unavoidable client center is the thing that gets us there. The capacity of the construction business is to give clients offices that address their issues. By guaranteeing quality at each phase in the construction process, and subsequently limiting expensive revise, and also different costs, the quality of the last items ought to fulfill the last client. Each gathering in a process has three parts: provider, processor, and client. Juran characterized this as the triple par t idea. Along these lines, the contractual worker is the fashioner's client, who utilizes the planner's arrangement and determinations to do the construction process and supplies the finished office to the proprietor (Mahmoudi et al. 2014). The proprietor supplies the prerequisites to the fashioner, gets the office from the temporary worker, and is in charge of the offices operation. These three parts are completed at each level of the construction process. The fashioner is a client of proprietor. The architect delivers the outline and supplies arrangements and particulars to the contractual worker. This plainly outlines construction is a process, and that TQM rule that have been connected to different processes are conceivably versatile to the construction business. Conclusion In this essay, the continuous improvement techniques and management tools have been analyzed and discussed. Lean administration has generally been received by assembling ventures to enhance operations through the distinguishing proof and end of all types of waste. The construction business has likewise received this logic, fundamentally in the field of ventures. The expectation of this review is to investigate a strategy for presenting lean administration, which continuously enhances undertaking business processes. Any project requires continuous improvement in order to enhance its quality and mitigate the issues related to the issues. In order to make continuous improvement in the project, suitable change management as well as improvement techniques are to be applied. The management of continuous improvement is governed by the Total Quality Management (TQM) team who judges the quality of the project by different evaluation techniques. Based on the evaluation results, suitable change s are applied at a continuous rate in order to improve the quality of the project. References Al Ahbabi, M. and Alshawi, M., 2015. BIM for client organisations: a continuous improvement approach.Construction Innovation,15(4), pp.402-408. Aziz, R.F. and Hafez, S.M., 2013. Applying lean thinking in construction and performance improvement.Alexandria Engineering Journal,52(4), pp.679-695. Fagnani, E. and Guimares, J.R., 2017. Waste management plan for higher education institutions in developing countries: The Continuous Improvement Cycle model.Journal of Cleaner Production,147, pp.108-118. Harris, F. and McCaffer, R., 2013.Modern construction management. John Wiley Sons. Lam, T.Y. and Gale, K.S., 2014, November. Construction Frameworks in the UK Public Sector: A Procurement Performance Model for Driving Improvement of Project Outcomes. InTHE 2014 (5TH) INTERNATIONAL CONFERENCE ON ENGINEERING, PROJECT, AND PRODUCTION MANAGEMENT(p. 34). Lewis, W.E., 2016.Software testing and continuous quality improvement. CRC press. Li, H., Lu, M., Hsu, S.C., Gray, M. and Huang, T., 2015. Proactive behavior-based safety management for construction safety improvement.Safety Science,75, pp.107-117. Mahmoudi, S., Ghasemi, F., Mohammadfam, I. and Soleimani, E., 2014. Framework for continuous assessment and improvement of occupational health and safety issues in construction companies.Safety and health at work,5(3), pp.125-130. McCabe, S., 2014.Quality Improvement Techniques in Construction: Principles and Methods. Routledge. Miron, L., Talebi, S., Koskela, L. and Tezel, A., 2016. Evaluation of continuous improvement programmes. Muhammed, M.A., Kabiru, S., Abdulkarim, J.A., Riazi, S.R.M. and Nawi, M.N.M., 2017. Profitability of Continuous Improvement Process in Developing Human Resource Plan for Construction Companies in Malaysia.International Review of Management and Marketing,6(8S), pp.299-305. Muthukumar, N., Tamizhjyothi, K., Resmi, A.T. and Nachiappan, R.M., 2014. Study on imperative factors of continuous improvement tooltotal productive lean manufacturing for improvement of organisational culture towards world class performance.International Journal of Enterprise Network Management,6(1), pp.42-66. Papadopoulos, G.A., Zamer, N., Gayialis, S.P. and Tatsiopoulos, I.P., 2016. Supply Chain Improvement in Construction Industry. Persson, A., Karlsen, A. and Gudfinnsson, K., 2015, November. Towards a Generic Goal Model to Support Continuous Improvement in SME Construction Companies. InIFIP Working Conference on The Practice of Enterprise Modeling(pp. 27-42). Springer International Publishing. Shanmugapriya, S. and Subramanian, K., 2016. Developing a PLS path model to investigate the factors influencing safety performance improvement in construction organizations.KSCE Journal of Civil Engineering,20(4), pp.1138-1150. Zhang, D., Nasir, H. and Haas, C.T., 2017. Development of an Internal Benchmarking and Metrics Model for Industrial Construction Enterprises for Productivity Improvement.Canadian Journal of Civil Engineering, (ja).

Detailed Analysis of Ethical Issues Faced by Kingfisher Airlines

Question: Discuss about the Business Ethics for Kingfisher Airlines? Answer: Introduction Ethical issues are becoming a serious concern in any kind of business organization. People would find few coverage of an ethical issue sometimes just by browsing through the daily newspaper (Carroll, 2013). Basically, there is no shortage of the stories on several ethical issues. Therefore, this study has basically aimed to cover some of the ethical issues that the Kingfisher airlines as well as Vijay Mallya have been faced. Main Body Kingfisher Airlines was a major airline group based in Mumbai, India. Kingfisher Airlines is the fifth biggest passenger airline that provides primarily international as well as national, long and short haul, medium to high fare and high frequency services (Carroll, 2013). Being one of the major airline organizations, it has faced several ethical issues due to several wrongdoings taken place in the organization. Kingfisher was the most to suffer amongst several other Indian carriers due to the occurrence of those unethical issues in the organization. The lack of delegation is the prime and primary reason (Boettcher et al. 2014). The Kingfisher airline has been crash landing as of a trouble with the random changes made in the direction and strategy as well as the absenteeism of no ling term MD or CEO. The in-flight interruption is another important unethical issue of Kingfisher Airlines. Flights are relative boring in comparison with the other transport like rail (Carroll, 2013). However, most of the passengers of the domestic flights are not looking forward to the in-flight entertainment (Boettcher et al. 2014). The in-flight entertainment can become usable only for the passengers on the international flights. Unfair fares of flights are also major unethical issue. While KFA offered truly a luxury and premium service it has taken pride in calling itself as a budget airline (Carroll 2013). They have refrained them from calling themselves a Low-cost-carrier because its fare were higher that the LCCs. Dr. Mallya amongst these all forgot that he was doing their operations in a business where the taxes are discretionary and costs for fuel are variable. Moreover, the high-blitz advertising costs incorporating the contract with Ms Padukone, has resulted in an extra-ordinary lounges at the expensive and expansive frills, tele-booking centers, government cuisine and airports. According to Vijay Mallya, the chairman of Kingfisher Airlines, he does not take things personally. However, probably, it is one reason why the Kingfisher airlines disaster. Conclusion In this article, several unethical issues of the Kingfisher Airlines have been analyzed. At present Kingfisher Airlines is officially out of funds and on the other hand unofficially bankrupt. The only wrong thing was done by this airlines organization is that Kingfisher airlines have completely entertained several unethical issues. Being a major and popular organization, Kingfisher Airlines should not allow any disloyalty to the passengers. In future, it may happen that the organization would lose their existence due to all these consequences. Therefore, these problems or the issues have become the major reason for this pathetic condition of the company. References Carroll, A. B. (2013).Business ethics: Brief readings on vital topics. Routledge. Boettcher, J., Cavanagh, G., Xu, M. (2014). Ethical Issues that arise in Bankruptcy.Business and Society Review,119(4), 473-496.